Quando: tempo faz.
A mim o tempo há!
A ti, tanto sem tempo: Tempo a ti, que tanto falta.
Qual a falta que te fraqueja? Em quem falta a falta, é forte?
Faz na falta um fraco vento.
Do vento fraco faz-se a falta?
Faz do vento, visita, a gente ver?
Traz a tempo, vento, quem vem me ver!
Quanto falta, quando tanta!?
Quando a falta vir ou ir: vem com o vento que venho ver.
Vindo, contigo eu vou.
O tempo, sempre uma questão, sempre um amuleto ou um atenuante. Colocado como resposta, como saída ou como ânsia ou como dúvida. Eu gosto de falar do tempo, ele me conforta.
ResponderExcluirFico feliz que tenha registrado suas primeiras palavras do ano aqui no blog, que já estava quase abandonado. Não fique em silêncio, sua arte deve ser dividida.
com carinho e admiração
Dida.